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a tartaruga, o Peninha... e os azulejos

Em meados dos anos 1980, quase nenhuma escola ensinava TIC.

 

Quase ninguém tinha um computador em casa. A internet dava os primeiros passos. Não havia smartphones!

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A nossa escola foi pioneira no ensino das TIC.

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Começou em janeiro de 1986.... com a ajuda de uma tartaruga!

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No clube de Informática, os alunos trabalhavam com a linguagem Logo - Geometria da Tartaruga. Aprendiam programação, geometria e matemática.

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(Quem quiser experimentar, clique na tartaruga que caminha nesta página.)

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Também trabalhavam com outros programas.

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Para explicar tudo isto aos colegas, criaram um jornal, que se chamava 'O Jornal do Peninha'.

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Peninha (boneco da Disney)

 

 

Infelizmente, ainda não conseguimos encontrar nenhum exemplar do Jornal do Peninha (se alguém tiver, por favor diga).

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Mas, em 1987, uma notícia do Jornal da Costa do Sol transcreve um excerto.

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Jornal da Costa do Sol, 23 de abril de 1987

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Esta mesma notícia diz-nos também como foi que a nossa escola se tornou, em 1986, pioneira no ensino das TIC.

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Foi graças ao projeto MINERVA, à professora Conceição Oliveira e a dois pais que trabalhavam em informática que tudo começou.

 

Vale a pena ler a notícia completa.

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Jornal da Costa do Sol, 23 de abril de 1987

Alguns anos mais tarde, uma professora de matemática da nossa escola, Fernanda Capucho Salgueiro,  escreveu um livro chamado Azulejos: um projecto de trabalho com a linguagem Logo.

 

Este livro foi publicado pelo ministério da Educação em 1992.

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Capa do livro Azulejos: um projecto de trabalho com a linguagem Logo

O livro explica como os alunos aprendiam matemática e geometria com a ajuda da tartaruga. 

 

(Lá está ela na capa do livro.)

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Claro que os computadores eram muito diferentes dos atuais. Vê-se um deles nesta fotografia, retirada do livro, que mostra duas alunas consultando uns cartazes com instruções afixados na parede.

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Alunas a trabalhar no clube de informática. Imagem retirada do livro Azulejos: um projecto de trabalho com a linguagem Logo

Mas porque é que este livro se chama Azulejos?

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Porque resulta de um trabalho no qual se conjugaram a informática, a matemárica e a geometria com o interesse pelos azulejos enquanto objetos artísticos e históricos.

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Isto foi em 1989-1990, ano em que o tema do Plano anual de atividades da escola foi o património cultural.

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Alunos pesquisam sobre azulejos. Imagem retirada do livro Azulejos: um projecto de trabalho com a linguagem Logo

Tal como se regista no livro, os alunos tiveram o apoio, além das professoras do clube de Informática,também de professoras de Cências da Natureza (para aprenderem sobre os materiais de que se faz o azulejo), Educação Visual e Trabalhos Manuais.

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Depois de estudarem o tema dos azulejos, de vários pontos de vista, visitaram o palácio da Vila, em Sintra, onde há muitos e de várias épocas.

 

A seguir, criaram novos padrões e programaram-nos no computador.

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Alunos a criarem um novo padrão de azulejo. Imagem retirada do livro Azulejos: um projecto de trabalho com a linguagem Logo

E depois a professora de Trabalhos Manuais ensinou-os a produzir esses padrões em azulejos verdadeiros.

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Produção de azulejos. Imagem retirada do livro Azulejos: um projecto de trabalho com a linguagem Logo

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Devagar se vai ao longe!

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Este trabalho com os azulejos, iniciado a partir do ensino da informática, com a programação dos movimentos da tartaruga, viria mais tarde a originar outras importantes atividades desenvolvidas pela  nossa escola, dentro e fora do recinto escolar.

 

Coisas como, por exemplo, a publicação de um livro, ou os azulejos do paredão...

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